quarta-feira, 14 de agosto de 2013

SCANNERS EM PRESÍDIOS DE BRASÍLIA HUMANIZAM O SISTEMA!!

Chegada de scanners corporais reduz de 5 para 3 minutos o tempo de espera dos parentes de detentos ao entrarem nos presídios do DF
BRASÍLIA – A instalação de oito scanners corporais nos presídios do Distrito Federal, para acelerar e humanizar a revista íntima dos familiares de presos, foi aprovada por quem foi ao Complexo Penitenciário da Papuda no primeiro dia de funcionamento oficial dos equipamentos.

"É muito melhor passar pelo aparelho do que ter que tirar toda a roupa. Esse novo processo é mais rápido e menos constrangedor, ainda mais para uma pessoa mais velha como eu", comentou Olga Mendes, de 66 anos, que foi ontem visitar novamente seu filho, preso há três meses.

Para a cabeleireira Andréia da Costa Lima, 38 anos, mãe de um presidiário que cumpre pena há um ano e seis meses, a rapidez no processo de revista demonstra maior preocupação do GDF em melhorar a qualidade do sistema prisional.

"Essa é uma novidade maravilhosa e prova que o governo está olhando para quem está preso e também para os familiares. Cada minuto que passamos dentro do presídio com quem amamos é um minuto a menos de saudade, e conseguimos isso com a rapidez na entrada", destacou Andréia.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública, 3,6 mil pessoas visitam os parentes nas unidades prisionais do DF todas as semanas.

Cada scanner custou R$394 mil e reduziu de cinco para três minutos o processo de vistoria do corpo e dos pertences do público externo.

DIGNIDADE – Para o presidente do Conselho Distrital de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos, Michel Platini, os scanners representam a vitória de uma luta histórica e demonstram respeito às diretrizes dos Direitos Humanos.

"O scanner não é uma questão apenas de segurança. É uma sinalização clara de que governo do DF respeita os direitos humanos e que ele não tolera eventuais violações", defendeu Platini.

Além da agilidade, os equipamentos representam maior controle sobre objetos que entram na carceragem, medida que impedirá o acesso de presos a armas e drogas.

"Teremos uma preocupação a menos com quem está aqui dentro, porque saberemos que dificilmente algo ilegal poderá entrar", opinou Maria de Fátima Lima, 40 anos, ao visitar o esposo, preso há 10 meses por furto e porte ilegal de arma.

Os efeitos do aumento no rigor da fiscalização já surtem efeitos, de acordo com o diretor da Penitenciária do Distrito Federal II, Elivaldo Ferreira, que explicou que antes "as pessoas se arriscavam e tentavam entrar com coisas ilícitas" nas unidades prisionais.

"Agora elas sabem que o risco de serem pegas pela máquina é muito maior. Isso vai diminuir drasticamente a quantidade de pessoas que entram com algo ilegal, porque a máquina intimida", enfatizou Ferreira.


E NÃO HÁ CRIATURA ALGUMA ENCOBERTA DIANTE DELE ; ANTES TODAS AS COISAS ESTÃO NUAS E PATENTES AOS OLHOS DAQUELE COM QUEM TEMOS DE TRATAR .          Hebreus 4/13

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