sábado, 15 de fevereiro de 2014

TRABALHO EM ÓRGÃOS PÚBLICOS E EM EMPRESAS PRIVADAS , DOBRARÁ O NÚMERO DE DETENTOS TRABALHANDO EM RONDÔNIA.



A proposta de ressocialização de 3000 presos por meio do emprego é a que mais motiva os apenados com apossibilidade de reinserção no mercado de trabalho, durante e após o cumprimento da pena. Em Rondônia, as frentes de trabalho funcionam por dos convênios firmados entre o governo do Estado e demais outros públicos, como Tribunal de Justiça, Ministério Público, prefeituras e empresas privadas.
Até o final de 2013, cerca de 1500 apenados estavam envolvidos em alguma atividade laboral. Desse total, 423 são remunerados, pelo Fundo Penitenciário (Fupen) e estão divididos em quase 40 convênios de trabalho. Se, ao final de 2014 a meta for atingida, cerca de 38% da população  carcerária de Rondônia não estará mais atrás das grades, pura e simplesmente, mas sim, realizando alguma atividade que pode ser enquadrada no processo de ressocialização: como trabalho, estudo e outras ações. Hoje o estado tem aproximadamente 8 mil pessoas cumprindo pena.

Segundo o setor de reinserção social da Sejus, a meta para 2014 é dobrar este número e chegar a 3000 apenados envolvidos em atividades laborais, que inclui trabalho em órgãos públicos, em empresas privadas e também trabalhos internos nas unidades prisionais. Para isso, o governo pretende ampliar a quantidade de reeducandos nos convênios já existentes e buscar novos parceiros.
Mesmo com número crescente de beneficiados, o trabalho de reinserção social ainda enfrenta dificuldades: o preconceito é uma delas. Rafael Arruda é um dos 10 beneficiados pelo convênio com uma gráfica de Porto Velho. Ele diz que é muito difícil conseguir emprego devido ao preconceito que existe contra ex presidiário.
“Essa iniciativa é muito importante. Enfrentamos muita dificuldade e preconceito para conseguir um emprego depois de passar pelo sistema (penitenciário). Espero que outras empresas também apoiem para dar oportunidade a outros detentos”, disse.
Para a secretária da Sejus, Elizete Gonçalves, o principal objetivo é devolver a dignidade para pessoas privadas de liberdade. “Eles estão cumprindo suas penas, pagando o que devem e logo estarão de volta à sociedade” Para Elizete, “nosso papel é devolvê-los em condições de trilhar um novo caminho e abandonar de vez o crime”.

NO SUOR DO TEU ROSTO COMERÁS O TEU PÃO...             GÊNESIS  3/19

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