sábado, 25 de outubro de 2014

CURSOS DO PRONATEC CHEGAM AOS PRESÍDIOS DE MINAS GERAIS.

Mais de 50 detentos das Unidades Prisionais de Minas Gerais que ficam nas cidades de Campos Gerais, Lavras, Três Pontas, Três Corações e São Lourenço vão receber os cursos do Pronatec - Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego, do governo federal. A capacitação é feita pelo SENAR MINAS com apoio dos sindicatos dos produtores rurais dos municípios.
Os internos das unidades participam dos cursos de bordados à mão, artigos indígenas e de costureira. Essa também é uma oportunidade para que eles possam descobrir suas habilidades e capacidades. O objetivo é profissionalizar os detentos, oferecer melhor expectativa de vida e promover a ressocialização na comunidade.
Para participar, o detento precisa ser aprovado pela Comissão Técnica de Classificação, ter bom comportamento e comprometimento com o seu crescimento profissional e também estar com a documentação em dia.
“Para o Sistema Prisional estas atividades são importantes por proporcionar momentos de aprendizado e socialização”, diz o gerente de produção da unidade de Campos Gerais, Cássio Henrique Vieira. Ele afirma ainda que nos cursos os detentos aprendem a ter disciplina, respeito às normas e regras, atitudes fundamentais para que eles se tornem aptos a retornarem à sociedade.
Segundo relatos dos detentos, o curso é muito produtivo, pois além de ocupar as horas ociosas, traz algo de novo e faz com que eles se sintam importantes e capazes. “Eu agradeço a todos que me deram esta oportunidade e fico feliz por saber que vocês fazem isto para que possamos ver que somos capazes de fazermos coisas novas, diferentes. Somente Deus pode retribuir o que todos vocês fizeram e fazem por nós”. Esse é o relato de um dos detentos do presídio de Campos Gerais, participante do curso.

LEMBRAI-VOS DOS PRESOS.......    Hebreus 13/3

TORNOZELEIRAS NOS PRESIDIÁRIOS : GOVERNO DO PARANÁ VAI ECONOMIZAR RS 10 MILHÕES POR MÊS COM A SUA IMPLANTAÇÃO !!

O Paraná inaugurou nesta quarta-feira (1.°) um programa de rastreamento eletrônico de presos. Quinze detentas do Centro de Regime Semiaberto Feminino de Curitiba (CRAF) receberam as tornozeleiras e deixaram a unidade penal em direção a suas residências. Todas são condenadas por crimes considerados não graves e mantinham bom comportamento. A maioria está presa por tráfico de drogas.
Durante a instalação das primeiras tornozeleiras, a secretária da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Maria Tereza Uille Gomes, disse que com as 5.000 tornozeleiras que estão sendo contratadas pelo Governo do Paraná, o estado “acaba de vez com a superlotação carcerária, que dura mais de 30 anos”. Maria Tereza destacou que “em janeiro de 2011 o Paraná tinha uma superlotação de 11.660 presos em delegacias de polícia. Hoje essa superlotação já foi reduzida para 4.800 presos e acabará com a entrada em operação dessas tornozeleiras, de acordo com decisão judicial”.
De acordo com o juiz da 2ª Vara de Execuções Penais (VEP) de Curitiba, Moacir Antonio Dalla Costa, o monitoramento dessas 15 mulheres vai servir como experiência para se definir a forma mais segura de se fazer o controle do apenado que obtém esse benefício. “Em uma semana já poderemos dar sequência à implantação das tornozeleiras e o próximo passo será a Colônia Penal Agroindustrial do Paraná (CPAI), em Piraquara. Dos 1.400 presos da unidade, que é de regime semiaberto, uns 700 poderão receber o monitoramento eletrônico”, enfatizou o juiz.
Podem se beneficiar desse modelo de cumprimento de pena especialmente os presos por crimes sem violência e os que têm bom comportamento, pontuou Moacir. O monitoramento eletrônico poderá ser estendido às demais comarcas do Paraná, dependendo apenas da decisão do respectivo juiz, que é quem concede ou não esse benefício a um preso.
Custos
Com esse serviço, o Paraná vai economizar cerca de R$ 9,5 milhões por mês, só com esses 5.000 presos. O custo de um preso no sistema administrado pelo Departamento de Execução Penal do Paraná (DEPEN) está em torno de R$ 2.000,00 por mês. Pelo sistema contratado, que terá monitoramento conjunto do DEPEN/SEJU, da SESP e da SpaceCom, o custo mensal de cada preso monitorado é de R$ 241,00.

O Paraná inaugurou nesta quarta-feira (1.°) um programa de rastreamento eletrônico de presos. Quinze detentas do Centro de Regime Semiaberto Feminino de Curitiba (CRAF) receberam as tornozeleiras e deixaram a unidade penal em direção a suas residências. Todas são condenadas por crimes considerados não graves e mantinham bom comportamento. A maioria está presa por tráfico de drogas.
Durante a instalação das primeiras tornozeleiras, a secretária da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Maria Tereza Uille Gomes, disse que com as 5.000 tornozeleiras que estão sendo contratadas pelo Governo do Paraná, o estado “acaba de vez com a superlotação carcerária, que dura mais de 30 anos”. Maria Tereza destacou que “em janeiro de 2011 o Paraná tinha uma superlotação de 11.660 presos em delegacias de polícia. Hoje essa superlotação já foi reduzida para 4.800 presos e acabará com a entrada em operação dessas tornozeleiras, de acordo com decisão judicial”.
De acordo com o juiz da 2ª Vara de Execuções Penais (VEP) de Curitiba, Moacir Antonio Dalla Costa, o monitoramento dessas 15 mulheres vai servir como experiência para se definir a forma mais segura de se fazer o controle do apenado que obtém esse benefício. “Em uma semana já poderemos dar sequência à implantação das tornozeleiras e o próximo passo será a Colônia Penal Agroindustrial do Paraná (CPAI), em Piraquara. Dos 1.400 presos da unidade, que é de regime semiaberto, uns 700 poderão receber o monitoramento eletrônico”, enfatizou o juiz.
Podem se beneficiar desse modelo de cumprimento de pena especialmente os presos por crimes sem violência e os que têm bom comportamento, pontuou Moacir. O monitoramento eletrônico poderá ser estendido às demais comarcas do Paraná, dependendo apenas da decisão do respectivo juiz, que é quem concede ou não esse benefício a um preso.
Custos
Com esse serviço, o Paraná vai economizar cerca de R$ 9,5 milhões por mês, só com esses 5.000 presos. O custo de um preso no sistema administrado pelo Departamento de Execução Penal do Paraná (DEPEN) está em torno de R$ 2.000,00 por mês. Pelo sistema contratado, que terá monitoramento conjunto do DEPEN/SEJU, da SESP e da SpaceCom, o custo mensal de cada preso monitorado é de R$ 241,00.
O Paraná inaugurou nesta quarta-feira (1.°) um programa de rastreamento eletrônico de presos. Quinze detentas do Centro de Regime Semiaberto Feminino de Curitiba (CRAF) receberam as tornozeleiras e deixaram a unidade penal em direção a suas residências. Todas são condenadas por crimes considerados não graves e mantinham bom comportamento. A maioria está presa por tráfico de drogas.
Durante a instalação das primeiras tornozeleiras, a secretária da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Maria Tereza Uille Gomes, disse que com as 5.000 tornozeleiras que estão sendo contratadas pelo Governo do Paraná, o estado “acaba de vez com a superlotação carcerária, que dura mais de 30 anos”. Maria Tereza destacou que “em janeiro de 2011 o Paraná tinha uma superlotação de 11.660 presos em delegacias de polícia. Hoje essa superlotação já foi reduzida para 4.800 presos e acabará com a entrada em operação dessas tornozeleiras, de acordo com decisão judicial”.
De acordo com o juiz da 2ª Vara de Execuções Penais (VEP) de Curitiba, Moacir Antonio Dalla Costa, o monitoramento dessas 15 mulheres vai servir como experiência para se definir a forma mais segura de se fazer o controle do apenado que obtém esse benefício. “Em uma semana já poderemos dar sequência à implantação das tornozeleiras e o próximo passo será a Colônia Penal Agroindustrial do Paraná (CPAI), em Piraquara. Dos 1.400 presos da unidade, que é de regime semiaberto, uns 700 poderão receber o monitoramento eletrônico”, enfatizou o juiz.
Podem se beneficiar desse modelo de cumprimento de pena especialmente os presos por crimes sem violência e os que têm bom comportamento, pontuou Moacir. O monitoramento eletrônico poderá ser estendido às demais comarcas do Paraná, dependendo apenas da decisão do respectivo juiz, que é quem concede ou não esse benefício a um preso.
Custos
Com esse serviço, o Paraná vai economizar cerca de R$ 9,5 milhões por mês, só com esses 5.000 presos. O custo de um preso no sistema administrado pelo Departamento de Execução Penal do Paraná (DEPEN) está em torno de R$ 2.000,00 por mês. Pelo sistema contratado, que terá monitoramento conjunto do DEPEN/SEJU, da SESP e da SpaceCom, o custo mensal de cada preso monitorado é de R$ 241,00.

E disseram-me: Os restantes, que ficaram do cativeiro, lá na província estão em grande miséria e desprezo; e o muro de Jerusalém fendido e as suas portas queimadas a fogo.

Neemias 1:3

domingo, 19 de outubro de 2014

OUTUBRO ROSA NO PRESÍDIO DE SERGIPE.


O PREFEM (Presídio Feminino) realizará o Outubro Rosa de 20 à 22 de outubro de 2014.
Lembrando que o Outubro Rosa é uma campanha de conscientização realizada por diversos entes no mês de outubro dirigida à sociedade e às mulheres sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama.
O movimento surgiu em 1990, na primeira Corrida pela Cura, realizada em Nova York, e desde então, vem sendo promovida anualmente na cidade. O nome remete à cor do laço rosa que simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama e estimula a participação da população, empresas e entidades.
Com o intuito de promover um evento para dar atenção a este tópico tão frequente no cotidiano de todos e ao mesmo tempo, fomentar através da conscientização e de exames preventivos, o Núcleo de Reinserção Social do Presídio Feminino em parceria com as Secretarias de Saúde do Estado de Sergipe e do município de Nossa Senhora do Socorro , Ministério Público Estadual e Faculdade de Sergipe - FASE, idealizou a Semana Outubro Rosa, a qual, trará a programação abaixo.

PROGRAMAÇÃO
 Dia 20 de outubro
 8:30 às 11:00 – Palestras educativas, apresentação teatral, exames clínicos das mamas e lâmina, testes rápidos: Hepatite, DST, Aids e Diabetes.

13:30 às 16:00 -  Exames clínicos das mamas e lâmina, testes rápidos: Hepatite, DST, Aids e Diabetes.

 Dia 21 de outubro

 8:30 às 11:30 -  Exames clínicos das mamas e lâmina, testes rápidos: Hepatite, DST, Aids e Diabetes.

13:30 às 16:00 -  Exames clínicos das mamas e lâmina, testes rápidos: Hepatite, DST, Aids e Diabetes.


LEMBRAI-VOS DOS PRESOS ......             HEBREUS 13/3

PENITENCIÁRIA DE PRESIDENTE PRUDENTE (SP) : OREMOS PELOS 1.300 DETENTOS!!


Foi inaugurada no dia 23 de abril de 1990 com a denominação de Casa de Detenção de Presidente Prudente.  Seu funcionamento de fato ocorre no ano anterior, no dia 08 de fevereiro de 1989. Nesta data, a Cadeia Pública da cidade passou por uma violenta rebelião e foi parcialmente destruída, sendo necessária a imediata remoção dos presos para a Casa de Detenção. A Casa de Detenção foi projetada para atender presos provisórios, com capacidade para abrigar 360 pessoas. Em março de 1999 foi inaugurada uma ala anexa à penitenciária, visando abrigar inicialmente 216 sentenciados em regime semiaberto. Em 2001 teve seu nome alterado para Penitenciaria de Presidente Prudente e teve capacidade alterada para regime fechado. No ano de 2008 teve seu nome alterado para Penitenciária "Wellington Rodrigo Segura" de Presidente Prudente em homenagem ao servidor assassinado em 2007 no Centro de Detenção de Mauá/SP.   Atualmente a Penitenciária abriga 1.300 presos, sendo 1060 em regime fechado e 276 em regime semiaberto e um total de 427 desses desempenham atividades laborterápicas, sendo 87 em Empresas externas (semiaberto). Ocorre ainda atividade educacional, com alfabetização, ensino fundamental, médio e ainda mantém uma horta.

Penit. "Wellington Rodrigo Segura" de Presidente Prudente

Coordenadoria da Região Oeste

Endereço: Rodovia Vicinal Raimundo Maiolini Km 06 Bairro Montalvão
CEP: 19.034.000 - Cx.Postal: 241 - Presidente Prudente - SP
E-mail: penitenciaria@ppprudente.sap.sp.gov.br
Fone: (18) 3905-1655  Fax: (18) 3905-1414
População prisional - data: 16/out
Capacidade: 696   População: 1060
Anexo de regime semiaberto
Capacidade: 247   População: 276
Ficha Técnica
Área construida: 5.833,28 m²
Data de inauguração: 23/04/1990
Regime: fechado e semiaberto
 Pastor Hugo Chavez trabalha na recuperação de presidiários , mediante a palavra de Deus .




AJUDE-NOS A CONTINUAR COM ESTA OBRA !!   Conta Corrente da Caixa Ec. Federal  AGENCIA 3379 OP. 001 CC 22433-0 Pastor Hugo Chavez
Misericordioso e piedoso é o Senhor; longânimo e grande em benignidade.
Não reprovará perpetuamente, nem para sempre reterá a sua ira.

Salmos 103:8-9

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

PRESÍDIO CCP PARANÁ : OS 1.500 LIVROS "PRISIONEIROS MAIS PERTO DE DEUS" FORAM ENTREGUES.


Quarta feira foi o dia agendado junto com a direção do Presídio CCP (Casa De Custódia de Piraquara), para fazer a entrega do livro PRISIONEIROS MAIS PERTO DE DEUS .
Nosso irmão Valdir Reis fez a doação , e a Igreja Missão Cristã que evangeliza a unidade distribuiu os exemplares.Em total 1.500 livros para a CCP e 200 PCEF (Penitenciária Central Estadual Feminina) , que serão entregue na próxima semana.
Este livro será de extrema importância para os internos das unidades , principalmente no presídio masculino pois existe poucas atividades , e agora eles terão a oportunidade da leitura .
Pastor Hugo Chavez sua esposa Denise e o Ev. Joelson levaram as caixas até a unidade e fizeram a entrega junto com o senhor Hélio , responsável pela parte de assistência religiosa da unidade.
Agradecemos a Deus por ter nos concedido esta oportunidade de contribuir na ressocialização dos detentos , e ao irmão Valdir Reis por tão valiosa doação.

¶ Oh! quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união.

Salmos 133:1












Você que deseja contribuir com esta obra de evangelização para os encarcerados pode entrar em contato pelos fones (041) 3349-3707  (041) 9795-9756       Pr Hugo 

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

PRESIDIÁRIOS DE ARGENTINA ESTÃO VENCENDO O PRECONCEITO!!


Luis Sanjurjo era professor na faculdade de comunicação da Universidade de Buenos Aires (UBA) quando, há seis anos, em uma de suas aulas, uma aluna que trabalhava no ministério da Justiça comentou que a bibliotecária do presídio de Ezeiza, na Grande Buenos Aires, procurava alguém que pudesse fazer um seminário de leitura com as detentas. 

Ela via que as mulheres que cumpriam pena apenas retiravam livros de autoajuda e romances água-com-açúcar, e gostaria de tentar gerar algum interesse por outros gêneros de literatura.

Sanjurjo se interessou pela ideia: apresentou um projeto para o seminário e, durante a empreitada, se deu conta de que outra coisa estava nascendo. “Percebi que minha tarefa não era um trabalho estritamente de leitura, porque relacionávamos os textos com o corpo, a história e a memória. A necessidade de dar forma às inquietudes que surgiam na oficina fez com que a experiência se materializasse no primeiro número da revista”, relata Sanjurjo. A revista Elba (sigla de “Em Los Bordes Andando”; em tradução livre, “Caminhando pelas Beiradas”) foi apadrinhada por Taty Almeida, escritora e ativista argentina e integrante das Mães da Praça de Maio, e Osvaldo Bayer, escritor e jornalista argentino. Sobre o nome da publicação, Sanjurjo explica: “Foi um conceito que nasceu em uma reflexão filosófica e estratégica que nos permitiu trabalhar em uma instituição tão rígida e refratária a mudanças como uma casa de detenção. Porém, por outro lado, toda cadeia tem fissuras que têm a ver com o âmbito da expressão, por cujas fronteiras decidimos caminhar”.

No primeiro número da revista com os textos da oficina das mulheres, Sanjurjo escreveu: “Levamos adiante a oficina convencidos da importância desta forma de fazer cultura, na qual recuperar a voz é o primeiro passo. E aqui estamos, mudando de posição e ocupando nosso lugar de ‘sujeitos da comunicação’.” A revista chegou à prisão Marcos Paz, também na Grande Buenos Aires, e ali a experiência foi replicada.

Yair Biela, que morou na rua quando criança e esteve preso oito anos, e hoje é grafiteiro e compositor de tango, começou a assistir às oficinas em Marcos Paz. Sanjurjo – que também é coordenador do Observatório de Políticas Públicas do Centro Cultural de Cooperação da capital argentina – e Biela impulsionaram neste ano a criação da cooperativa En Los Bordes Andando. “Começamos a perceber o quão difícil era sustentar as iniciativas. Era muito caro proteger as pessoas que iam dar as oficinas. E as mudanças no serviço penitenciário tornavam difícil a tarefa com os detentos, uma vez que em seis anos passamos por quatro gestões diferentes”, diz Biela. A cooperativa, além de ser um espaço de debates entre os membros, permite que as pessoas que ministram as oficinas possam cobrar um salário como por seu trabalho. “Na próxima leva de oficinas, a equipe que as organizará será formada pelas pessoas que estão participando delas agora. Então, os próximos salários serão para elas, e isso é muito importante porque constrói-se uma espiral de inclusão. As cooperativas são ferramentas fundamentais para a inclusão social, porque não dependem de empregador, são autônomas e tiram o estigma das pessoas condenadas socialmente pela máquina social que gera mais confinamento”, aponta Biela.

Sanjurjo opina que “a cooperativa é uma ferramenta política que serve para dar visibilidade à agenda dos contextos do confinamento, além de ser uma fonte de inclusão para quem esteve privado de liberdade e permitir construir uma ponte firme de debate com o mundo exterior, já que a cadeia não é um mundo social exterior, mas está estreitamente vinculada com o que acontece na sociedade. O estigma impede que se gerem alternativas de inclusão desde as esferas simbólica, afetiva e do trabalho.”

Há, no entanto, outro problema. Na Argentina, a Lei de Cooperativas proíbe a participação no conselho de administração a quem tenha cumprido pena por roubo ou furto até dez anos depois da pessoa ter saído da prisão. Para permitir que os ex-detentos tenham acesso ao conselho da cooperativa, a deputada María Carmen Carrillo, do partido Frente para a Vitória, apresentou um projeto de modificação desse artigo da lei 20.337 no Congresso argentino. “É um absurdo, porque você dobra a condenação de alguém que já pagou pelo que fez. Este artigo discriminatório contradiz a Constituição no que diz respeito à inserção no mercado de trabalho. A cadeia não é uma fábrica de escravos baratos. Se o trabalho é dignidade, e se o trabalho ensina quanto custa ganhar a sua própria grana, é muito provável que os rapazes saiam do delito através da cultura, do trabalho e da educação. Insegurança é não ter acesso à saúde, é não poder dar de comer para a sua família”, diz Biela.

Para a cooperativa, a Elba é uma parte fundamental do projeto. A revista, que começou sendo gratuita, agora tenta converter-se em uma fonte de trabalho. “Em um primeiro momento, nós a usávamos para dar visibilidade aos problemas e ao potencial criativo das pessoas envolvidas. Investíamos nela a cada dois meses, e a ideia era sair para entregá-la gratuitamente. Como a cooperativa é uma figura empresarial de inclusão econômica e de trabalho, ela nos permitiu tomar decisões importantes. As capas são feitas com estêncil, então nenhuma é igual à outra. Por isso elas têm o status de um objeto de arte e podemos vendê-las por um preço mais alto. Fizemos uma seleção dessas capas e a reproduzimos em uma tiragem maior de mil exemplares a um preço mais barato, para que as pessoas sigam trabalhando”, explica Biela. A Elba é publicada uma vez por ano, e cada edição aborda os temas trabalhados na oficina, como o corpo, a cidade, o tempo e o poder (para a última edição, o serviço penitenciário lhes comprou livros do filósofo francês Michel Foucault).

Quinze pessoas começaram com a revista, e hoje, seis anos depois, são mais de 70. Todas participam nas diversas oficinas – pensamento, expressão, jornalismo, cinema, música e estêncil – organizadas pela En Los Bordes Andando e realizadas na unidade 31 do Complexo Federal de Detenção de Mulheres de Ezeiza e nas unidades 24 e 26 do Complexo Federal de Detenção de Jovens Adultos de Marcos Paz. O sétimo número de Elba, dedicado às paixões, foi apresentado em maio deste ano no Centro Cultural da Cooperação de Buenos Aires. Da mesa de debates, participaram, entre outras pessoas comprometidas com a causa, Silvina Prieto, que cumpre pena perpétua em Ezeiza há 13 anos e recebeu um prêmio literário em dezembro do ano passado. Sanjurjo resume em uma história a experiência destes anos: em uma das primeiras oficinas nas quais trabalhavam com a temática do corpo, ele teve a ideia de levar uma dúzia de flores de jasmim. Silvina Prieto, que era uma participante bastante ativa, ficou de lado, em silêncio. Sanjurjo se aproximou para lhe perguntar se tinha acontecido alguma coisa: “Ela me disse que fazia oito anos que não sentia o perfume de jasmim. Acredito que esta anedota ilustra o poder que te dá recuperar a palavra. Dentro da cadeia, há uma extinção da identidade, da história. E a literatura é uma ferramenta de sobrevivência fundamental na qual você encontra um tom de vida para viver e para se expressar. E na vontade de recuperar a voz, há um gesto de resistência que lembra que somos humanos e que temos algo a dizer”.

E, com este exemplo, explicou sua batalha: “A escrita não é apenas uma ferramenta contra os estereótipos, mas uma ferramenta que tem a ver com o reconhecimento dos valores simbólico e material do trabalho. Escrever não é apenas um gesto poético, mas, para nós, é algo estratégico, que tem a ver com a dignidade e com sentir-se valorizado pelo que se diz”.

LEMBRAI-VOS DOS PRESOS......     Hebreus 13/3

domingo, 12 de outubro de 2014

DIA DAS CRIANÇAS DENTRO DO PRESÍDIO.


Como parte do Projeto “Lições de Cidadania”, que contempla a realização de ações de Direitos Humanos, Saúde e Educação dentro do Presídio Advogado Nilton Gonlçaves, na cidade de Vitória da Conquista, a Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (Proex)  promoveu uma comemoração especial ao Dia das Crianças na unidade prisional.
No dia 10 de outubro, das 8h30 às 12 horas, o projeto desenvolveu junto às crianças e familiares dos detentos diversas atividades artísticas e culturais, oferecendo a eles um momento de lazer e entretenimento. Além disso, a ação teve acesso a alguns serviços, como consultas médicas.
O Projeto “Lições de Cidania” foi firmado com a direção do Presídio em julho deste ano, e tem como proposta principal oferecer aos internos do Presídio serviços que possam contribuir para o resgate da cidadania, garantindo a eles os direitos que possuem. Esta é mais uma ação da Uesb que busca fortalecer a relação da Universidade com a comunidade e os setores sociais, contribuindo para o desenvolvimento sócioeconômico da região. Para compartilhar esse conteúdo, por favor utilize o link http://tnh1.ne10.uol.com.br/noticia/geral/2014/10/11/310067/reeducandos-comemoram-o-dia-das-criancas-com-os-filhos-nos-presidios-de-al ou as ferramentas oferecidas na página.
Para compartilhar esse conteúdo, por favor utilize o link http://tnh1.ne10.uol.com.br/noticia/geral/2014/10/11/310067/reeducandos-comemoram-o-dia-das-criancas-com-os-filhos-nos-presidios-de-al ou as ferramentas oferecidas na página.
Instrui o menino no caminho em que deve andar, e até quando envelhecer não se desviará dele.

Provérbios 22:6
Para compartilhar esse conteúdo, por favor utilize o link http://tnh1.ne10.uol.com.br/noticia/geral/2014/10/11/310067/reeducandos-comemoram-o-dia-das-criancas-com-os-filhos-nos-presidios-de-al ou as ferramentas oferecidas na página.

sábado, 11 de outubro de 2014

DEPOIS DE 17 ANOS PRESA MULHER E DECLARADA INOCENTE E SOLTA .


A americana Susan Marie Mellen, de 59 anos, foi solta nesta sexta-feira, em Los Angeles, após ter sua condenação por assassinato anulada. Ela foi presa em 1997 e condenada à prisão perpétua pela morte do morador de rua Richard Daly. Só agora, 17 anos depois, a defesa conseguiu lançar dúvidas sobre a única pessoa que testemunhou contra ela.

Na época, June Patti afirmou no tribunal que ouviu Mellen confessar o assassinato. A mulher, que morreu em 2006, tinha a fama de mentirosa e um longo histórico de falsos depoimentos. Três membros de gangues foram, mais tarde, ligados ao crime e um deles foi condenado pelo assassinato. Outro, passou por um teste de polígrafo e afirmou estar presente na cena do crime. Ele negou que Mellen estivesse lá.

O caso foi revisto por Deidre O'Connor, responsável por um projeto chamado Innocence Matters, que busca libertar pessoas condenadas erroneamente nos Estados Unidos. No pedido de habeas corpus, a advogada diz que o policial que realizou a prisão de Mellen é o mesmo acusado de prender dois inocentes em 1994. A dupla foi recentemente exonerada da pena.
"Eu acredito que não só a Sra. Mellen não é culpada, como, baseado no que li, acredito que ela seja inocente. Por essa razão, acredito também que, neste caso, a justiça falhou", afirmou o juiz Mark Arnold, pouco antes de ordenar a libertação imediata da mulher.

E ponde defronte dele dois filhos de Belial, que testemunhem contra ele,

1 Reis 21:10

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

TALENTO ATRÁS DAS GRADES!!


Talentos dentro dos presídios , e algo que frequentemente temos visto nas unidades do Paraná .
Desde escritores, como é o caso do irmão Sandro da CPAI, que já está com o borrador do seu livro , o qual começou no presídio fechado a caneta e hoje o está finalizando em uma antiga máquina de escrever. Irmãos que trabalham fazendo capas de bíblias com recortes de couro , costurado a mão e um belo acabamento.
Na PCEF algumas internas também demostram o seu talento com folhas sulfites, confeccionando porta -retrato , cisnes , porta bombom etc .
Irmão Clovis é outra pessoa talentosa nas artes manuais , confeccionando tapetes de lá com um pequeno quadro de madeiras com pregos .
Oremos por estas pessoas para que ao sair em liberdade possam continuar mostrando o seu talento , lógico, que para isto acontecer é necessário apoio de instituições , sejam elas públicas ou privadas .

CAPAS DE BÍBLIAS FEITAS A MÃO COM RECORTE DE COURO.

MATERIAIS USADAS PELAS INTERNAS DA PCEF .
PORTA BOMBOM FEITO PELAS INTERNAS DA PCEF
COM MATERIAL SIMPLES E MUITO TALENTO.
PASTOR HUGO DANDO O PRESENTE PARA SUA ESPOSA DENISE.
TAPETE FEITO PELO INTERNO CLÓVIS DA CPAI 
FEITO ARTESANALMENTE USANDO LÁ .
FINÍSSIMO ACABAMENTO.


35 Encheu-os de sabedoria do coração, para fazer toda a obra de mestre, até a mais engenhosa, e a do gravador, em azul, e em púrpura, em carmesim, e em linho fino, e do tecelão; fazendo toda a obra, e criando invenções.

ÊXODO 35/35




quinta-feira, 9 de outubro de 2014

LIVRO "PRISIONEIROS MAIS PERTO DE DEUS" CHEGA AOS PRESÍDIOS PARANAENSES.


Damos graças a Deus pela vida do Rev. Valdir Reis autor do livro"Prisioneiros Mais Perto de Deus que doou 1.700 exemplares para presídio paranaenses.
Nosso irmão Valdir mora no Newark-New Jersey e tem acompanhado os trabalhos evangelísticos para encarcerados da "Igreja Missão Cristã"no Paraná.
Pastor Hugo acha de grande valia a doação deste livro , já que nos presídios onde serão distribuído os internos não tem quase nenhuma atividade .
Nos próximos dias este livro estará dentro das unidades escolhidas , uma feminina e outra masculina em regime fechado , alcançando 1700 internos .
Temos muita carência de material de evangelismo para as oitos unidades que evangelizamos , desde bíblias até panfletos em português e em espanhol ,como também de kit carta (envelope selado e papel).
Se alguém deseja nos ajudar , deixaremos no final o fone da Igreja Missão Cristã .
Que Deus abençoe a todos os que tem orado em favor destes trabalhos de ressocialização e evangelismo para os privados da liberdade.

LEMBRAI-VOS DOS PRESOS .......   Hebreus 13/3

"Igreja Missão Cristã"  Rua Marte 1022   Sitio Cercado - Curitiba   CEP  81-910-340
                 Fone:  (041)  3349-3707

LIVRO PRISIONEIROS MAIS PERTO DE DEUS.
PASTOR HUGO CHAVEZ E SUA ESPOSA RECEBENDO OS LIVROS.
OS LIVROS SERÃO DISTRIBUÍDOS ENTRE OS INTERNOS DE PRESÍDIOS PARANAENSES.
PASTOR HUGO EVANGELIZA PRESÍDIOS HA 16 ANOS.


2° CONFRATERNIZAÇÃO DE EX-PRESIDIÁRIOS EVANGÉLICOS DO PARANÁ.



Dia 27 de setembro de 2014 ficará marcado para sempre em nossos corações , neste dia foi realizado a 2° Confraternização de ex-presidiários de Curitiba e região.
Apesar do frio e de não ter chovido , grande parte dos convidados compareceram para darem seus testemunhos de libertação e transformação operado por Deus em suas vidas.
Pastor Hugo Chavez e sua esposa Denise , mais uma vez cederam a sua casa , e no quintal entre as árvores foram colocadas as tendas.
Muitas pessoas que nunca tinham participado de um evento desta natureza ,glorificaram a Deus ao ouvir os maravilhosos testemunhos de homens e mulheres que outrora estavam privados da liberdade,  presos ao pecado ,e hoje são servos de Deus.
A uma certeza em cada ex-presidiários , que daqui para frente há um só caminho , Jesus Cristo , e que o voltar para atrás pode significar o retorno para o presídio ou ainda pior , para morte
Durante quatro horas ouvimos os testemunhos e os louvores destes homens e mulheres que hoje manifestam seu agradecimento ao nosso amado mestre Jesus com muito fervor.
Foi muito emociante para nós voltar a ver irmãos ex-presidiários que acompanhamos durante muitos anos dentro do presídio e não tínhamos visto mais.
 Para os irmãos da equipe "GESE", significou o dia ,de ver parte dos resultados do árduo trabalho do ano todo dentro do sistema prisional paranaense.
No final todos participamos do coquetel oferecido para os presentes , ex-presidiários, familiares , visitantes e integrantes da equipe de evangelismo para encarcerados.
Damos graças a Deus por ter nos dado as condições de juntamente com a "Igreja Missão Cristã" e a equipe " GESE" de realizar esta confraternização .


Pastor Hugo e sua esposa Denise cederam a sua casa para realizar a confraternização.
As cadeiras ficaram entre os pés de café . amora e pitanga.
Esta tudo pronto.
Parte dos ex-presidiários que testemunharam. 
Os presentes se alegraram ao ouvir os testemunhos .
A pesar do intenso frio muitas pessoas compareceram.
Muitos dos presentes nunca tinham participado de evento com ex-presidiários.
Pastor Hugo convidou os presentes a continuar orando em favor dos presidiários.
O Pastor e sua esposa Denise evangelizam oito unidades penais no Paraná.
Irmão Jaime (presidiário dirigente interno do presídio CPAI)  e sua esposa .  
Oração em favor da equipe "GESE"

Orem por esta obra!!


Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido.

Lucas 19:10